Tentou vê-la, viu, olhou para ela, mas ela não o viu... Surreal!

Cara de boneca... a bela Garota Porcelana! Parece que vai se quebrar a todo momento. - Tanto faz! Vazia por dentro.

Uma sexta-feira intensamente cinza, com um tom profano asfaltando todas as ruas.

Vagabundos, desempregados, viciados, putas, vigaristas, alcoólatras, suicidas... humanóides em geral.

Ela inclusive mostra-se agradável e simpática, de uma forma muito permissiva... a mãe da corrupção!

Ela falou que hoje teria de ir ao mercado, à manicure, ao shopping, ao psicólogo, à igreja, à amiga, enfim, vários “alugares” diferentes.

Ela tem uma beleza única, mas lapsos tétricos ofuscam sua graça natural.

Churrascada! Bebeu todas, matou a fome e foi ao cinema. Passou mal...

Mobilização de liquificadores por sucos mais criativos causou protesto de coqueteleiras.

Levantei-me. Sigo o vulto esguio que me serve de companhia.

Criado pobre mortal divino miserável ser humano.

Não a espero mais. Ela é uma perda eterna.

Aceito o silêncio tão próximo da morte.

E veio a melancolia... Depois só o vento.

Eu?!? Estou voltando de uma grande festa. Só isso!

E brindaram a todos os povos. Bebida forte!!! Satã e Deus.

Quarta-Feira Gorda: Um pobre desfila escanzelado pelo supermercado.

Deus vingativo manda seus anjos assexuados bombardear cidades do pecado. Jesus melancólico só assiste.

A bela na praia deseja o mar. Eu... desejo a bela.

Nem sempre ela tem um retorno gratificante, mas quando tem... mérito de seu corpo.

Inútil! A morte vigia todas as saídas.

Tudo perfeito! Porém algumas lacunas merecem considerações.

Nome: Roxana dos Prazeres Fortes (25). Devoção: Noiva de Jesus.

A bruxa voou a noite toda com seu cabelo de vassoura.

Desilusão... no abismo profundo me tens escondido.

A lua segredou ao lago que sabia (também) nadar.

Eletronicamente o mundo invade o meu quarto.

O anjo cinza com um lápis branco pintou a brancura da pérola.

Alguém que esteja perto e que apure o ouvido, certamente ouvirá!

“Aonde vais?” Perguntou. “Vou para a morte.” Declarei.

Lavo na pia os olhos que escorrem restos de treva.

O morto curioso retorna sempre. Olhando para todos os lados – sem vida.

Noutra dimensão Frajola tem asas. Pena do Piupiu!!!

O curso natural da vida: a vertigem arrasta manhãs, tardes... Outonos.

Que roupa Deus usou no último sábado mesmo?

Um tigre de olhos sombrios devorava a minha cegueira.